FINALISTAS ANO LETIVO 1962/1963
Podes crer que não se apagará!Abraço
Faço minhas as palavras de João Tunes (agualisa6.blogs.sapo.pt): "fico-me pela flor"..."Rumo ao sol do Rossio, desfila a saudade da festa, a vaidade dos feitos e os equívocos da marcha amalgamada "dos comunistas e outros democratas", projectando exigências que procuram depreciar o feito maior, o da liberdade e da democracia, invocando recuos, desvios e traições, como se os que marcham fossem senhorios do património da mudança havida 34 anos atrás e tivessem as mãos limpas de entorses perversas. Deixei de dar para esse peditório. Hoje, fico-me pela flor, a flor que até hoje mais amei e mais me comoveu. E que, sem falsas modéstias, também é minha pois dei alguma coisa, não muita mas tudo que fui capaz, para que o craveiro florisse. Quanto ao resto, passo a palavra à História."
Viva a flor... mas a História é sempre feita por pessoas.Normalmente as que ganham.Saba-se quem não gosta dos cravos. Dos que gostam, uns gostam duma maneira, outros doutra. Numa exposição em Berlim ocidental comprei em 1978 uma caixa de fósforos com cravos desenhados a preto e a legenda: Die Nelken brauchen Wasser" -os cravos precisam de água! Ontem voltei a Lisboa neste dia e vi muita gente , muita, na Baixa em ar de festa e com boa disposição.O desfile já ia avançado quando emergi dos Restauradoresm mas a Avenida ainda estava cheia até ao Marquês. Hoje, ainda estava na cama e de rádio ligado, já ouvia vozes a diminuir a importância da fotografia na 1ª página do Público!É nisto que se perde energia e massa crítica!Gasta-se a água no acessório ou , como se dizia antigamente, em "salvas particulares" e o essencial o povo que aguente! E se este protesta , ai Jesus que vêm aí os russos.Mas agora não há russos vermelhos!...
Para que se renove o " espírito de Abril", nem que tenhamos que dar água aos cravos, quando for necessário.
Amigos e companheiros desde pequenos. Nunca pensei que uma simples fotografia de uma flor despertasse tanto interesse.Congratulo-me e fico contente. "Foi bonita a festa, pá".E quer queiram quer não, enquanto a minha geração mexer, o 25 de Abril também o fará.Nem que isso me custe a vida e arrisque como o fiz na altura.Sei, conscientemente, que este é um tema que não se esgota.Meus amigos já passaram 34 anos. A chama, essa, não se apagará. NUNCA.Um grande abraço para todos(as).JORGE
Enviar um comentário
7 comentários:
Podes crer que não se apagará!
Abraço
Faço minhas as palavras de João Tunes (agualisa6.blogs.sapo.pt): "fico-me pela flor"...
"Rumo ao sol do Rossio, desfila a saudade da festa, a vaidade dos feitos e os equívocos da marcha amalgamada "dos comunistas e outros democratas", projectando exigências que procuram depreciar o feito maior, o da liberdade e da democracia, invocando recuos, desvios e traições, como se os que marcham fossem senhorios do património da mudança havida 34 anos atrás e tivessem as mãos limpas de entorses perversas. Deixei de dar para esse peditório. Hoje, fico-me pela flor, a flor que até hoje mais amei e mais me comoveu. E que, sem falsas modéstias, também é minha pois dei alguma coisa, não muita mas tudo que fui capaz, para que o craveiro florisse. Quanto ao resto, passo a palavra à História."
Viva a flor... mas a História é sempre feita por pessoas.Normalmente as que ganham.Saba-se quem não gosta dos cravos. Dos que gostam, uns gostam duma maneira, outros doutra. Numa exposição em Berlim ocidental comprei em 1978 uma caixa de fósforos com cravos desenhados a preto e a legenda: Die Nelken brauchen Wasser" -os cravos precisam de água! Ontem voltei a Lisboa neste dia e vi muita gente , muita, na Baixa em ar de festa e com boa disposição.O desfile já ia avançado quando emergi dos Restauradoresm mas a Avenida ainda estava cheia até ao Marquês.
Hoje, ainda estava na cama e de rádio ligado, já ouvia vozes a diminuir a importância da fotografia na 1ª página do Público!É nisto que se perde energia e massa crítica!Gasta-se a água no acessório ou , como se dizia antigamente, em "salvas particulares" e o essencial o povo que aguente! E se este protesta , ai Jesus que vêm aí os russos.Mas agora não há russos vermelhos!...
Para que se renove o " espírito de Abril", nem que tenhamos que dar água aos cravos, quando for necessário.
Para que se renove o " espírito de Abril", nem que tenhamos que dar água aos cravos, quando for necessário.
Para que se renove o " espírito de Abril", nem que tenhamos que dar água aos cravos, quando for necessário.
Amigos e companheiros desde pequenos. Nunca pensei que uma simples fotografia de uma flor despertasse tanto interesse.
Congratulo-me e fico contente. "Foi bonita a festa, pá".
E quer queiram quer não, enquanto a minha geração mexer, o 25 de Abril também o fará.
Nem que isso me custe a vida e arrisque como o fiz na altura.
Sei, conscientemente, que este é um tema que não se esgota.
Meus amigos já passaram 34 anos. A chama, essa, não se apagará. NUNCA.
Um grande abraço para todos(as).
JORGE
Enviar um comentário