Nunca um Domingo foi tão ansiado pelo mundo da política portuguesa como aquele que passou. O motivo era muito nobre: o discurso de Manuela Ferreira Leite (MFL) no encerramento da Universidade de Verão do PSD e que, ao mesmo tempo, quebrava o prolongado silêncio político.
Sobre o discurso temos três ideias: primeiro, foi um discurso em que fez uma análise centralizada na crítica (esperada) à governação socialista; segundo, apesar de se ter ouvido falar em mudanças na carga fiscal durante a sua exposição, a verdade é que não consegui depreender nenhuma proposta ou projecto que fosse realisticamente alternativo ao actual panorama governativo; em terceiro, face à intervenção de MFL e se não houver uma mudança de postura do PPD/PSD, aquilo que o maior partido da oposição pode ainda contribuir, em termo eleitorais, é impedir que o PS vença com maioria absoluta, porque sinceramente aquilo que assisto, a um ano das eleições legislativas, é um PSD com grande inércia e sem força suficiente para chegar ao poder em 2009, e muito menos vencer com maioria absoluta. Espero que haja mudanças no PSD, para se saber com clareza qual é o seu projecto e sobretudo para despertar o interesse e o entusiasmo na política portuguesa.
Curiosamente nesta semana Luís Filipe Menezes, numa entrevista televisiva, apareceu com o perfil de um verdadeiro líder da oposição: com ideias e propostas muito concretas em várias áreas da Sociedade, sendo essas do campo ideológico do PSD. Pena é que esse “Menezes” que surgiu nessa entrevista, não tenha sido o “Menezes” líder do PSD que antecedeu a MFL.
Em suma, sejam MFL e Luís Filipe Menezes, ou Santana Lopes ou Passos Coelho, os líderes do PSD, a verdade é que o partido não vai no bom caminho e neste momento não tem pujança para triunfar em 2009.
By Afonso Leitão
Sobre o discurso temos três ideias: primeiro, foi um discurso em que fez uma análise centralizada na crítica (esperada) à governação socialista; segundo, apesar de se ter ouvido falar em mudanças na carga fiscal durante a sua exposição, a verdade é que não consegui depreender nenhuma proposta ou projecto que fosse realisticamente alternativo ao actual panorama governativo; em terceiro, face à intervenção de MFL e se não houver uma mudança de postura do PPD/PSD, aquilo que o maior partido da oposição pode ainda contribuir, em termo eleitorais, é impedir que o PS vença com maioria absoluta, porque sinceramente aquilo que assisto, a um ano das eleições legislativas, é um PSD com grande inércia e sem força suficiente para chegar ao poder em 2009, e muito menos vencer com maioria absoluta. Espero que haja mudanças no PSD, para se saber com clareza qual é o seu projecto e sobretudo para despertar o interesse e o entusiasmo na política portuguesa.
Curiosamente nesta semana Luís Filipe Menezes, numa entrevista televisiva, apareceu com o perfil de um verdadeiro líder da oposição: com ideias e propostas muito concretas em várias áreas da Sociedade, sendo essas do campo ideológico do PSD. Pena é que esse “Menezes” que surgiu nessa entrevista, não tenha sido o “Menezes” líder do PSD que antecedeu a MFL.
Em suma, sejam MFL e Luís Filipe Menezes, ou Santana Lopes ou Passos Coelho, os líderes do PSD, a verdade é que o partido não vai no bom caminho e neste momento não tem pujança para triunfar em 2009.
By Afonso Leitão
2 comentários:
Estimado amigo.
Li a sua crónica . Esta semana
voltou á política.
As eleições salvo erro são nos finais do próximo ano.
Que façam como os alunos quando
vão com fracas notas numa disciplina.METEM LECIONONISTA.
Que façam o memsmo.
Um abraço
Bartolomeu
srº BV: sim porque aquilo que se vê no Plenário da Assembleia da República faz-me lembrar uma sala de aula de meninos mal comportados.
Um abraço
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