A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

terça-feira, setembro 02, 2008

Professores, sua colocação e outras profissões!

Todos os anos nesta época assistimos ao drama da não colocação de todos os professores concorrentes aos lugares que são postos a concurso.
Algumas vezes haverá inépcia dos vários Ministérios, mas será que temos professores em excesso, ou haverá falta deles?

Há planeamento das necessidades a longo prazo ?
Porque é que Politécnicos e Universidades continuam a formar professores para o desemprego?
Claro que vivemos em liberdade e num sistema liberal, cada um tira o curso que quer ou pode, mas depois não se pode vir queixar que não tem trabalho.
Quando o número de alunos diminui, o de professores aumenta todos os anos.

Os jovens que concorrem para os cursos que só permitem ensinar não sabem que são candidatos ao desemprego?

Terá o Estado a obrigação de empregar todos os professores formados todos os anos, mesmo sem haver alunos?

E as outras profissões?
Também devem ter, obrigatoriamente, o seu lugar assegurado no Estado?

Estas questões deviam ser seriamente debatidas por Governos e Sindicatos e nós todos sermos informados sem a demagogia dos Sindicatos nem a conveniência dos Governos.

Alguém mais e melhor informado do que eu dê a sua opinião!

3 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

O desemprego é um drama para toda a gente que se encontra nessa situação, os professores são uma grossa fatia desse número.
Só que o número de professores é excessivo em relação à baixa de natalidade. Há anos que isto se vem notando e muitos jovens continuam a entrar para "uma canoa furada", sabendo de antemão que não têm um lugar assegurado.
Por outro lado, num país com uma população com médias de escolaridade extremamente baixas, a formação ao longo da vida era uma uma boa forma de elevar as competências em várias áreas dessa população e absorver muita mão de obra especializada que se encontra à beira do desespero.
Para isso é preciso empenhamento político, vontade das populações em alargarem as suas competências, envolvimento do patronato na flexibilização de horários e sobretudo dinheiro.
Um país onde continua a haver analfabetos não pode ir muito longe.
E os professores são fundamentais para se dar esse salto qualitativo.
Já me alarguei demais!

Abraço

Anónimo disse...

Num país em que todo o tipo de licenciados se encontra no desemprego,ou emprego muito precário,o caso dos professores não pode fugir à regra.O tão falado desemprego dos professores tem mais ~enfase pois todos concorrem na mesma altura e no mesmo concurso,daí os tantos milhares...Quem sabe quantos formados em direito,economia,gestão,engenharia...etc,etc, se encontram nas mesmas condições?? Se houvesse um concurso nacional semelhante ao dos professores...,julgo que muitas surpresas iríamos ter.

Anónimo disse...

Como não tenho nem mais nem melhor informação do que a já exposta aqui,direi apenas que não há muitos licenciados comparativamente aos outros países de igual nível, mas haverá talvez um excesso de escolas superiores que debitam cursos que nada acrescentam de valor prático-científico em relação ao nível anterior , que são fonte de despesas financeiras e de tempo e um ludíbrio.Isto é dito e conversado, mas ninguém identifica esses cursos. E a caravana passa para mais um ano... à espera de um Alexandre que corte o nó górdio? Brrrr...