Caras : na cerimónia de entrega de medalhas da prova de tiro com pistola, após a qual a atiradora russa Natalia Paderina, medalha de prata, abraçou comovidamente a sua adversária georgiana, Nino Salukvadze, medalha de bronze.
Num momento em que a brutal guerra entre a Geórgia e a Rússia, desencadeada pelo aventureiro no poder em Tiblisi, semeia a morte e a destruição na Ossétia do Sul, aquele abraço constitui não só um belo e espontâneo gesto de paz como é ainda uma evocação nostálgica do velho espírito olímpico, também ele hoje corrompido pelos desígnios da política e do dinheiro.
Num momento em que a brutal guerra entre a Geórgia e a Rússia, desencadeada pelo aventureiro no poder em Tiblisi, semeia a morte e a destruição na Ossétia do Sul, aquele abraço constitui não só um belo e espontâneo gesto de paz como é ainda uma evocação nostálgica do velho espírito olímpico, também ele hoje corrompido pelos desígnios da política e do dinheiro.
Coroa : quarta série dos 100 metros bruços, na qual o nadador iraniano Mohammad Alirezaei recebeu ordens para não participar pois na mesma prova competia… um atleta israelita. Não sei que hipóteses teria o infeliz nadador do país dos "ayatollahs" de chegar a uma medalha. Mas o Irão, fazendo jus aos seus pergaminhos, já ganhou a primeira medalha do ódio dos Jogos.
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