Ferreira Fernandes
quarta-feira, agosto 27, 2008
Vem aí nova "guerra fria"?
RÚSSIA SERVE VINGANÇA FRIA: 2-1 AOS EUA
Houve dois momentos da História Universal recente em que metade da Terra aboliu a outra metade. Estão contabilizados. Jogos Olímpicos de Moscovo, 1980: URSS, 195 medalhas (nunca os russos tiveram tantas e nunca mais repetiriam). E Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984: Estados Unidos, 174 (também o seu recorde). Esses "sucessos" das superpotências têm a mesma explicação: corriam sozinhas, cada lado boicotava os Jogos do outro. Em desporto olímpico é mero desperdício, quatro anos depois há mais e tudo entra nos eixos. Em política internacional é mais grave, ignorar o outro abre caminho a uma escalada. Os EUA ignoraram a Rússia e deram a independência ao Kosovo. Ontem, a Rússia respondeu com duas independências: Ossétia do Sul e Abcásia. Era melhor o jogo parar. O líder russo Dmitri Medvedev acaba de dizer: "Não temos medo da guerra fria." Ir para aí, até é capaz de ser prudente. Na guerra fria, ao menos, ambas as partes reconhecem que a outra existe.
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3 comentários:
Será que os advogados do mundo BIPOLAR chegaram à conclusão, que casos como o Iraque jamais se repetirão?
Já hoje, na tv, alguém estrangeiro opinou que a guerra fria é melhor que a guerra quente.
A realidade destes últimos 18 anos parece deixar a nu a impossibilidade de a humanidade se relacionar entre si sem exércitos em estado de alerta e sem que o medo paire como regulador dos apetites e das políticas.Nada do que vemos hoje é novo e com a agravante de se vir apagando a memória dos desastres do século passado.
A guerra do Iraque é a gargalhada irónica que deu o tom ao início do penar deste novo século.
"Rússia não vê «ameaça de nova Guerra Fria»"
Hoje às 17:36
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1005491
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