segunda-feira, agosto 25, 2008
Sigamos o cherne...
Sigamos o cherne
Sigamos o cherne, minha Amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...
Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...
Sigamos, pois, o cherne antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Nós somos mais que solidão e mágoa...
Alexandre O'Neil
in No reino da Dinamarca
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4 comentários:
Redacção
Uma senhora pediu-me
um poema de amor.
Não de amor por ela,
mas «de amor, de amor».
À parte aquelas
trivialidades «minha rosa, lua do meu céu interior»
que podia eu dizer
para ela, a não destinatária,
que não fosse por ela?
Sem objecto, o poema
é uma redacção
dos 100 Modelos
de Cartas de Amor.
Alexandre O'Neill
Belo poema de Alexandre O´Neil associado para sempre a Durão Barroso!
Mas para não variar uma boa escolha neste início da semana.
Sigamos então...o que acharmos melhor! :-))
Nota: Até o "cherne" seguir para a Europa nunca mais comi cherne... ._))
Abraço
Adoro cherne grelhado!
O outro "cherne" é um oportunista e "cavou" quando viu que não aguentava o barco, deixando o país entregue à bicharada!
Para que fique claro qual é a minha opinião!
Dizes muito bem: BICHARADA !
Se não tivesse ido para a Europa,
a bicharada continuava no seu aquário,em especial, em águas profundas...
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